Por isso, é importante procurar compreender o que é e como funciona, afinal, a melhor forma de lidar com o que se tem medo ou não se entende é desvendando e aprendendo sobre.
Muito além de ficção científica com carros e motos que flutuam, luzes neon, robôs e alucinantes aventuras tecnológicas, a realidade virtual é um futuro que é de verdade e chegou para ficar.
Combinada totalmente ao dia a dia, ela está a um simples toque de distância, mas não só isso, veio para se concretizar nos diversos setores da indústria e produção, por isso, um negócio não pode fugir da necessidade de aplicá-la.
Portanto, é importante que gestores atentem-se para ela e tenham em vista sua cuidadosa implementação na rotina de um ambiente de trabalho, buscando se informar das tecnologias que possibilitem a realização desse empreendimento.
Tal tecnologia já é presente em diversos setores, como era de se esperar, o setor de games é o que mais se adequou a ela.
No entanto, ela não se delimita apenas a essa área, ela pode ser facilmente aplicada no setor empresarial.
Para desmistificar alguns medos e sanar dúvidas, esse guia foi elaborado, no intuito de ajudar empreendedores a compreenderem essa ferramenta e para habilitá-los a empregá-la de forma qualitativa em seus negócios.
O que é a realidade virtual?
Gerada por computador, a realidade virtual (VR) é um ambiente que simula cenas e objetos do mundo real, proporcionando aos usuários uma sensação de imersão nessa realidade.
Esse ambiente se trata de um lugar virtual em que uma realidade física está sendo simulada por meio de apetrechos tecnológicos, gerada artificialmente por meio de um sistema computacional.
Nos videogames, é possível mergulhar nessas realidades simuladas e ter a sensação de estar realmente vivendo as aventuras que ali acontecem e se sentir como os próprios personagens.
Por meio de um capacete ou óculos de realidade virtual, é possível para um mecânico em treinamento, por exemplo, praticar antes de partir para fios e cabos reais.
Nesse sentido, essa tecnologia é útil para maximizar a qualidade e o desempenho dos funcionários, tanto os que estão em treinamento, quanto os que já são experientes.
Ela recria uma experiência semelhante a do real para o usuário, sendo possível se sentir realmente no ambiente.
Dessa forma, rotinas de treinamentos que necessitam de equipamentos caros ou envolvam perigos, podem ser aprimoradas de forma mais segura.
Assim, serão reduzidos custos e riscos à vida, sem muitas perdas na experiência, pois a interação entre usuário e realidade pode preparar antes dos treinamentos no real. Afinal, a capacidade de aprender por essa ferramenta não é reduzida.
Pois, pode-se ter uma percepção bem próxima do real que inclui, inclusive, experiências sensoriais, como o tato. Em um serviço de polimento de bijuterias, um aprendiz pode sentir as texturas e evitar o gasto de materiais durante o aprendizado.
Essa área tem crescido exponencialmente nos últimos anos, headsets e óculos especiais vêm cada vez mais sendo aprimorados para provocar a maior sensação de real para os usuários e os mais diversos tipos de situações, profissional ou de lazer.
A indução de efeitos visuais e sonoros proporcionada pela tecnologia viabiliza um mergulho completo na realidade simulada e entra nessa conta, a possibilidade de interagir com a programação.
É lógico que com o avanço tecnológico, essa tecnologia vem ganhando cada vez mais qualidades. Atualmente a base dela é de displays estereoscópicos, como os já citados acima: headsets e óculos especiais.
Dessa forma, é possível simular estar confeccionando a própria medalha personalizada com foto antes de gastar com materiais por causa de sequências de erros, que são essenciais no aprendizado, no entanto, os gastos podem deixar de ser.
Porém, a história dessa tecnologia é bem mais complexa do que ela mesmo. Antes de seguir com informações, será apresentada um pouco da história dessa ferramenta que vem adentrando a vida dia após dia.
Como surgiu?
Mesmo que essa ideia pareça apenas aplicável com a tecnologia dos dias atuais, ela não é tão recente como se possa pensar, na verdade, a primeira tecnologia do tipo começou a ser desenvolvida lá em meados dos anos de 1950.
A Sensorama foi uma espécie de assento de cinema que passava filmes em 3D, gerava vibrações e exalava os mais diversos cheiros, de perfumes ao cheiro de condimentos desidratados.
Na mesma época, a Força Aérea norte-americana também desenvolveu simuladores de voo para serem realizados testes com seus oficiais.
Já no final dos anos de 1970 o artista visual Myron Krueger desenvolvia instalações interativas e se referia aos seus estudos, e experimentos dessas misturas entre sistemas de vídeo e computador de “realidade artificial”.
No final da mesma década, luvas digitais, que foram pensadas para promover a sensação de tato, maleabilidade e resistência, eram desenvolvidas por alunos da Universidade de Illinois. Essa tecnologia ainda existe hoje em dia e é utilizada para controle robótico.
No ano de 1980, um dos precursores da realidade virtual como se conhece hoje, Jaron Lanier, desenvolvia simuladores que comportavam multiusuários.
Como ela funciona?
Para que a realidade virtual aconteça ela gera uma ilusão de profundidade pela estereoscopia, em que uma imagem é gerada para cada olho, ou seja, são geradas duas imagens. Dessa forma, o cérebro conclui que existe uma imagem e não duas.
É como se a imagem de um folder de apresentação empresarial fosse gerada duas vezes, assim, o usuário pode ter a sensação de estar vendo realmente o folder que na verdade, é apenas virtual.
Essa tecnologia começou com fotos, mas também é usada em filmes entre outros universos tridimensionais que são provocados por computadores.
No entanto, ela não se encerra nisso, os óculos mais recentes permitem que o usuário interaja com a simulação.
Esses óculos têm uma espuma que fica ao redor do nariz e dos olhos, tapando toda a visão externa, dessa forma, o usuário pode ficar completamente imerso, visualizando apenas o que é transmitido.
A diversos modelos de dispositivos, como os que contém de um a dois displays LCD por olho, eles também têm uma artifício que se chama “head tracking” e possibilita que o software entenda a posição do usuário.
Ao entender o movimento, o sistema desloca as imagens na mesma direção do usuário. Quanto aos fones, são modelos que eliminam ruídos externos, dessa maneira, o usuário escuta apenas o que o sistema permitir.
Quais são as aplicações dessa tecnologia
São inúmeras as formas de aplicação dessa tecnologia, áreas como cultura, arquitetura, automobilística e até mesmo a medicina já vêm explorando sua utilização.
Desde dissecação de um corpo a visitas a museus vêm sendo experienciadas, além das áreas como:
- Fisioterapia;
- Varejo online;
- Moda;
- Educação;
- Treinamento de pessoal;
- Pesquisas;
- Jogos esportivos;
- Academia de ginástica;
- Indústria de alimentos;
- Turismo.
Além dessas, empresas de diversos setores, até mesmo as que trabalham com serviços como instalação de portão automático galvanizado vêm utilizando essa tecnologia para capacitar seus funcionários.
Benefícios e utilizações no ambiente empresarial
Um dos principais benefícios dessa tecnologia é a otimização de diversos processos, ampliando as possibilidades de estudos e na tomada de decisões acertadas.
Um exemplo dessa utilização é no marketing, onde aplicativos imersivos que proporcionam interação dos clientes com os produtos, desde os menores até grandes equipamentos ou estruturas.
Com essa tecnologia é possível também visitar desde o chão de fábrica até escritórios sem necessariamente estar ali, reduzindo os custos para todos, clientes e empresas.
Além dessa utilização, ela também vem sendo muito empregada na análise de dados, com pois facilita a análise de dados e a compreensão do volume massivo destes.
Áreas como o design em que profissionais precisem desenvolver algum projeto em uma perspectiva 3D, é possível desenvolver o produto utilizando a imersão, além de todo ambiente ser uma tela, potencializando os resultados do projeto.
Além desses, essa tecnologia vem sendo largamente empregada no treinamento de funcionários, desde novos a antigos. Ajudando a empresa a diminuir custos em diversas etapas do processo, desde o deslocamentos dos empregados e colaboradores até outras eventuais despesas.
Considerações finais
Do que foi exposto até agora, foi possível compreender sobre todo o universo que ronda a utilização da realidade virtual.
Temas como do que se trata, sua história, como funciona, sua aplicabilidade e seus benefícios foram abordados.
Tendo isso em vista, ficam nítidos os benefícios do uso dessa ferramenta não só nas áreas de lazer como, também, no ambiente corporativo.
Garantido mais segurança aos funcionários e redução de custos para as empresas e seus clientes.
A realidade virtual não é mais coisa do futuro que habita os filmes de ficção científica, ela é cada vez mais parte concreta do presente, sendo responsável por grandes mudanças na realidade do mundo dos negócios.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.